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07/01/21

Os desafios e o futuro do mercado de Telecom para as Competitivas e os Provedores Regionais

RUI GOMES, CEO DA UM TELECOM (*)


Embora 2020 tenha sido um ano bastante difícil para a maioria das empresas, estamos bastante otimistas com a transformação digital e digitalização que a sociedade brasileira está vivendo. Com a aceleração da digitalização e o aprendizado obtido a partir da pandemia do coronavírus, o setor de Telecom, no qual estão inseridas as operadoras competitivas e os provedores regionais, buscou suprir as necessidades de acesso por conectividade de empresas, governos e dos consumidores. 


Agora, o segmento de Telecom se prepara para 2021, precisando traçar uma estratégia que favoreça e estimule os investimentos, a fim de facilitar o acesso às tecnologias 5G e da Internet das Coisas (IoT), para que a realidade digital de fato aconteça. O principal desafio do setor, portanto, é tornar o mercado cada vez mais digital, transformando as empresas. 


Com o avanço da conectividade, as Operadoras Competitivas devem continuar a investir e a focar em inovação, qualidade de serviço e, cada vez mais, no desenvolvimento de novos produtos. Mas, para que isso ocorra, é fundamental criar condições e um ambiente favorável para a criação e desenvolvimento de novas tecnologias e novos serviços de valor adicionado (SVA). Isso deverá ocorrer de forma abrangente, em todas as plataformas, soluções digitais e dispositivos legais, garantindo assim pleno acesso às empresas e consumidores de todo o país.


RADIOGRAFIA DO SETOR


As competitivas e os provedores regionais passaram por um processo de consolidação e crescimento significativo em 2020. Hoje, existem quase 13 mil empresas com licença na Anatel de SCM (Serviço de Comunicação Multimidia), dos quais 5 mil delas reportam dados para o órgão. Entretanto, a tendência é que o mercado tenha um número menor de empresas de provedores de acesso à internet. No mundo inteiro, não há nenhum outro exemplo de país com tantas empresas prestadoras de serviços de Telecomunicações, como o Brasil. O movimento, natural, é que muitas delas se consolidarão e outras, menores, tendem a se fundir às maiores. Nesse novo cenário, por uma questão estratégica, algumas empresas deverão agregar Serviços de Valor Adicionado (SVA) até para a sua própria sobrevivência.


SVA


Impulsionada pela pandemia, a digitalização veio para ficar de vez – e só tende a acelerar daqui para a frente.  As operadoras competitivas devem ter como foco essa perspectiva e agregar valor adicionado às suas redes, caso contrário estarão fadadas a um futuro de incertezas. Como se sabe, a conectividade virou hoje uma commodity, ela tem um preço muito baixo. Por isso, é fundamental agregar uma série de soluções digitais. Além de agregar valor ao negócio, já que não se restringem apenas à conectividade e ao link de internet, os SVAs são produtos que fidelizam o cliente, já que têm embutidos um valor adicionado. Existem milhares de soluções a serem desenvolvidas. Os SVA são, portanto, absolutamente fundamentais para o futuro das competitivas e dos provedores regionais.


MERCADO DE IOT


O Brasil tem um grande potencial de crescimento em IoT mas, em contrapartida, um grande gap em relação aos países mais desenvolvidos. Além de apresentar um dos menores índices de usuários, o país é um dos mais atrasados na oferta e desenvolvimento de produtos e serviços. Uma das razões que explica este estágio é que a Internet das Coisas no país está muito concentrada no agronegócio. Creio que, a partir de agora, haverá um esforço para que o IoT se desenvolva com foco em outros segmentos econômicos, como governos, a indústria e o comércio. 


5G 


Embora haja uma grande discussão sobre a formatação do edital do leilão, com a inclusão ou não das multinacionais chinesas, as operadoras competitivas já estão preparadas para essa nova etapa. Dependendo do edital, é possível que as empresas trilhem dois caminhos: investir maciçamente em novas redes, já que a nova tecnologia necessita de uma infraestrutura robusta de fibra óptica para viabilizá-la; ou explorar as frequências, oferecendo o novo serviço. Neste caso, uma das alternativas é integrar um consórcio formado por outras operadoras competitivas. Vale ressaltar que a regulamentação e o formato estão sendo definidos no edital pela Anatel. 


(*) Com formação em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco, Rui Gomes atua há 20 anos no empreendedorismo tecnológico, desde a criação da Connectoway, empresa da qual é presidente do Conselho Administrativo. Em 2009, ele fundou a Um Telecom, empresa da qual é o CEO e reconhecida por ser uma das principais players em infraestrutura de conectividade e soluções digitais das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Em 2020, Rui Gomes se tornou conselheiro vice-presidente administrativo da TelComp – Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas.

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